Nascido em uma família judia, Boris Cyrulnik perdeu os pais de forma precoce e violenta. Aos sete anos, escondendo-se sob o corpo de uma mulher moribunda, escapou do extermínio nazista. A experiência de ser condenado à morte pelo crime de existir foi definidora e, desde então, o hoje psiquiatra especialista em primeira infância tenta entender como tal ideologia pôde prosperar. Uma obra profunda e emocionante sobre o eterno perigo da intolerância, do ódio e da radicalização.