Antes de morrer preciso de uma festa é o relato altamente pessoal de um policial de elite de origem árabe que, por um acaso da vida, vira guarda-costas de um jovem e paranoico ditador africano. Escritas inteiramente de memória, já que ele não manteve um diário, essas páginas são um passeio ora engraçado, ora tenso, pelos corredores do poder. Vaidade, bajulação, cinismo e incompetência. O enredo conta a grande comédia – uma palhaçada, diriam alguns – protagonizada por diplomatas, ministros, oficiais e toda classe de empresários sedentos por lucro rápido e certo. O que fazer, então? Fugir, resignar-se e virar um bezerro a mais ou colocar a faca entre os dentes e brigar por uma parte do butim?